"É um grande desafio substituir alguém como o Engenheiro Salvador Arena, um visionário que deixou uma empresa com ótima saúde financeira, reputação e imagem calcadas na seriedade e ética, o que hoje muitas empresas estão perseguindo ao adotar práticas de compliance."
23/10/2017
Líder em transformação do cobre, companhia mantém sua solidez investindo na modernização do seu parque fabril, no aumento de produtividade e em gestão de pessoas.
O setor industrial brasileiro, por uma combinação de fatores, como momentos econômicos adversos, políticas setoriais frágeis, infraestrutura deficiente e concorrência internacional acirrada, enfrenta grandes desafios. Diante deste cenário complexo, a capacidade das indústrias nacionais em manterem-se competitivas, produtivas, rentáveis e aptas a fabricar produtos avançados é colocada à prova. Neste contexto, a bem sucedida trajetória da Termomecanica, que neste ano comemora 75 anos, é uma evidência de que é possível superar barreiras e lograr êxito escolhendo o caminho da inovação.
Considerada uma das empresas nacionais mais prósperas e sólidas, a companhia sediada em São Bernardo do Campo (SP), sustenta-se entre as maiores indústrias do país e lidera o setor de transformação de metais não ferrosos (cobre e suas ligas). Com um faturamento de quase R$ 1,1 bilhão em 2016, a empresa tem se reinventado e, ao mesmo tempo, preserva algumas premissas essenciais, que se tornaram a base do seu sucesso: inovação, oferta de produtos de valor agregado, ética, respeito ao capital humano e a procura pela autossuficiência.
Nos últimos 20 anos, um Conselho Curador da Fundação Salvador Arena, controladora da Termomecanica, composto por 13 conselheiros que receberam do fundador, Engenheiro Salvador Arena, a missão de comandar a empresa, tem trabalhado para oficializar e sistematizar práticas modernas de gestão e compliance, embasadas nas lições e políticas adotadas desde o início da operação. Foi também essa gestão que projetou a empresa para outros mercados. Colocou em curso uma estratégia de internacionalização, que culminou com aquisição de duas fábricas – uma no Chile e outra na Argentina – e com o emprego de recursos em infraestrutura e equipamentos que permitiram aumentar ainda mais a qualidade dos produtos e a competitividade da Termomecanica diante da concorrência no exterior. Cerca de R$ 150 milhões foram direcionados, nos últimos cinco anos, em suas fábricas em São Bernardo, em equipamentos modernos, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, na instalação de uma nova unidade industrial em Manaus (AM), um Centro de Distribuição em Joinville, além de uma nova linha de produção de Alumínio.
“É um grande desafio substituir alguém como o Engenheiro Salvador Arena, um visionário que deixou uma empresa com ótima saúde financeira, reputação e imagem calcadas na seriedade e ética, o que hoje muitas empresas estão perseguindo ao adotar práticas de compliance. O Conselho procurou dar prosseguimento aos negócios, respondendo aos desafios de mercado e de competitividade, sobretudo, para manter em andamento os projetos sociais da Fundação, cujos recursos são gerados aqui na Termomecanica. É a perseverança nesta orientação que tem nos motivado, ao longo dos anos, a superar as frequentes dificuldades”, ressalta Dra. Regina Celi Venâncio, presidente da Termomecanica e do Conselho Curador.
Nos últimos anos, a companhia deu um salto no volume de exportações, que tem evoluído acima de dois dígitos, anualmente. Em 2010, apenas 1,7% da produção era exportada. Em 2016, 15% das vendas foram destinadas à exportação. A expectativa é de que a curva se mantenha ascendente, alcançando um crescimento na ordem de 20%, até o final de 2017. A Termomecanica exporta para diversos países (Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, França, Reino Unido, Guatemala, Israel, Índia, Itália, México, Peru, Paraguai, Uruguai e Vietnã), mas seu principal mercado consumidor fora do Brasil são os Estados Unidos, responsáveis por 50% das exportações. Este resultado pode ser atribuído à elevada capacidade técnica conquistada por meio dos investimentos, principalmente na modernização dos processos de fabricação e em equipamentos, especialmente na linha de tubos e laminados. Ingressar em novos mercados e ampliar ainda mais a presença internacional estão entre os próximos objetivos, já a partir de 2018, de acordo com a presidente.
O incremento das exportações permitiu a manutenção da maioria dos postos de trabalho e compensou em parte a baixa demanda interna, provocada pela crise política e econômica que, aliada à acentuada queda da cotação internacional do cobre, causaram a redução do resultado operacional em 2016. Apesar das adversidades enfrentadas, a sólida estrutura financeira da companhia permitiu a obtenção de um bom lucro líquido no exercício.
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